Na terça-feira (05) o Governador do Piauí, Wellington Dias, reuniu autoridades, empresários, lideranças e representantes da sociedade civil organizada para apresentar o projeto da ferrovia Transnordestina e os efeitos positivos dela para o Estado. A reunião tratou sobre as vantagens da ferrovia para o desenvolvimento da região Nordeste.
A obra envolve 3 mil empregos diretos e indiretos. O Secretário Estadual de Transportes, Luciano Paes Landim, enfatizou que o importante não é só construir, mas também existe a preocupação de capacitar profissionais para manter a ferrovia funcionando bem, uma vez que o investimento é alto e a obra é de primeira qualidade. "O projeto é inovador, e é baseado nos padrões das ferrovias australianas. Nossos maiores clientes, serão as maiores empresas do país, como a Bunge, Shell, Esso, etc..", enfatizou o secretário.
Para a conclusão da Transnordestina, estão sendo construídos 1728 quilômetros. O investimento total da obra, é de R$ 5.421.600.000,00 (cinco bilhões, quatrocentos e vinte e um milhões, seiscentos mil reais). No Piauí, a ferrovia percorrerá 420 quilômetros, passando por 19 municípios, no trecho que vai de Trindade a Eliseu Martins, nos Estados de Pernambuco e Piauí. Com infra-estrutura moderna, segura e mais veloz, a Transnordestina comportará a passagem, por dia, de até 8 pares de trem com 104 vagões cada um.
Antes da construção da obra, foram realizados diversos estudos ambientais e econômicos, inclusive sobre as áreas com potenciais de grãos e minérios. O Governador Wellington Dias destacou que O custo operacional da Transnordestina é muito baixo, em relação ao transporte rodoviário, inclusive é mínimo o consumo de combustível. "Com a ferrovia, será possível ampliar o potencial da região Nordeste como pólo de exportação e alternativa de escoamento da produção agrícola do Cerrado Brasileiro", reforçou o governador.
Luciano Paes Landim acrescentou que a ferrovia Transnordestina não só facilitará o transporte de grãos e minérios, como deve aquecer o comércio, serviços e turismo locais.
(Por: Marcelo Fontenele)